segunda-feira, 30 de maio de 2011

O que às vezes agente sente!

Às vezes vivo mais só que as nuvens, sem rumo, apenas seguindo a direção que os ventos as mandam.
Mas eu não sigo exatamente uma direção, mas sim uma estrada que em todos os poucos metros me dá uma encruzilhada.
É tão solitário olhar no espelho, ver que o que mudou não voltara, e por fim não dar valor a quem realmente merecia.
Triste olhar para a rua e ver o dia assim tão morto quanto eu, não deixei de viver, mas sim de sentir o que realmente eu deveria sentir.
A cada porta que se abre outras cinco se fecham para nunca mais... A cada lagrima que escorre é o significado que uma ferida está á cicatrizar.
Nos dias de tempestade, é da janela que gosto mais, é onde me aproximo de meu interior e onde minha alma acha sossego.
Olhando pela janela esperando o dia em que ela vai chegar, ou apenas esperando algo acontecer.
A vida não é exatamente curta, apenas dura o tempo que foi necessário para cada um de nós levarmos como lição.
Às vezes o corpo fraqueja, com tantos tombos que tomou, mas nem por isso não quer dizer que ele na esteja capacitado para continuar a tentar.


Escrito por: Alexandre Munstberg

sábado, 14 de maio de 2011

O inicio do fim

Ele não quer ver ela partir, mas ela certamente vai partir. Ele promete o que não poderá cumprir e ela apenas sorri e finge que acredita em mais uma de suas promessas.
Mas quando você voltar para casa ele estará a sua espera, sorrindo e de braços abertos, mas nem sempre é fácil acreditar.
Ele guardou cada palavra dita por você mesmo não sabendo muito bem o que elas significavam.
Agora ela se vai, ele se desespera, faz loucuras, pensa em como parar de sofrer, ele ainda acredita que ela voltara, mas nós sabemos que ela não voltara.
Ele passa o dia a vigiar pela janela, esperando o dia em que ela abrira o portão, mas todos nós sabemos que isso nunca mais vai acontecer.
E agora por causa dos erros cometidos por ele lagrimas escorrem pelo seu rosto. Ninguém tem coragem de falar a ele que ela não vai voltar, mas hoje observando ele vejo que sua alma pena a espera – La, que seus olhos brilham ao escutar alguém abrir o portão.
Do ruído do portão ao ruído de suas lagrimas, da euforia de segundos a tristeza profunda, mas quem sabe um dia ele não volte a viver, isso nem um de nós sabe!


Escrito por: Alexandre Munstberg.