segunda-feira, 28 de março de 2011

Incerto

Saudade de tantas coisas... Coração na mão quando olho para trás e vejo o que se fazia antes hoje já não se faz mais! Pergunto-me se chorar é mostrar fraqueza, até porque homens não choram ou pelo menos não deveriam...
Às vezes bate uma vontade de ter você aqui, lembrar os nossos bons tempos, mas a vida continuou e cada um de nós seguiu seu caminho. Agora sentado aqui olhando a chuva lá fora nesse dia cinza e frio me lembrei tudo o que passei para chegar até aqui.
Vejo pessoas caminhando e vejo a infelicidade em cada rosto, sonhos tortos sendo destruídos pela solidão, pela infelicidade de não se saber viver.
Fico a me perguntar será que nossos caminhos um dia se cruzaram novamente? Ou só nos afastará mais?
E quando nas armadilhas cai, eu fiquei só e ninguém viu, agradeço por mais um dia que meu bom Deus me deu...
Como um bom perdedor levanto a cabeça e sigo, sigo meu destino... Agora me desculpe, mas é hora de partir é chegada a hora de voar, voar o mais alto possível sentir a liberdade invadir meu coração. Desculpa se parti sem dar adeus, mas era chegada a hora.
Meu adeus a você não pertence mais, assim como meu coração! Parti para nunca mais olhar para trás, para nunca mais deixar minha liberdade em mãos que sem amor a manuseiam.
O sonho e a ilusão caminham juntos, lado a lado e de mãos dadas. Vestígios de uma vida de glórias e derrotas.
O menino que hoje não sonha mais, que fez de sua vida um completo tormento. A mãe que olha com lagrimas nos olhos o filho partir. Seu destino jamais vai saber...
A mim só resta partir entender meu caminho e seguir em frente. A cada um, um significado de viver.
Ao meu amor deixei um beijo nos lábios nos quais jamais voltarei a beijar. A solidão me acompanhará e junto dela toda a dor de um coração vazio.
A escuridão já não me assusta mais, o frio, a chuva, apenas um bom dia para ler um livro...
Sou apenas um grão de areia lutando contra um tornado.



Escrito por: Alexandre Munstberg

quinta-feira, 24 de março de 2011

O passado

Quanto mais eu caminho a procurar, meu destino mais longe fica da realidade. Quando olho para você apenas vejo quem um dia mentiu para mim... Quem um dia me fez sofrer!
Quem diz: “cabeça erguida” não sabe o que é realmente amar alguém. Meu grande erro foi talvez ter entregar meu coração, e dizer: tome faça dele seu brinquedo.
Quando ergo minha cabeça vejo sua imagem em minha frente, e vejo sua imagem com outro alguém. Alguém que talvez não devesse estar ao seu lado.
A vida chegou a ponto de regressão, reviver o passado em pleno futuro!
Ver você partir para nunca mais... Não sei o que acontece daqui em diante, entre nossas brigas se perdeu o amor que no juntou.
Às vezes prefiro ficar distante a perto de você mesmo sabendo que com você tenho paz, no primeiro fim teve um recomeço, mas para esse fim não haverá mais recomeço...
A partir de agora é coração fechado, sem sentimentos tolos... O passado está de volta...


Escrito por: Alexandre Munstberg

quinta-feira, 10 de março de 2011

talvez eu seja feliz...

Reforço a idéia de que a solidão me acompanha, e junto com ela vários outros sentimentos tristes.
A felicidade em um copo de bebida, a tristeza do ser quando este sóbrio procura o carinho nos braços errados.
Quando a noite chega e você está se enganado a cada gole, e quando o dia surge e sua felicidade acaba... O que resta é voltar para casa e ter um enorme vazio em seu peito.
A lembrança dos erros em que todos você foi culpado, a cada lagrima que você derramou, a cada sorriso que você destruiu.
Nas noites escuras e frias, quando você está sozinho... Este caminho fui eu quem o escolhi se estou sozinho foram por escolhas, escolhas erradas!
E a cada passo que dou fico mais longe da realidade, se ver no espelho e ver o mostro em que se tornou.
Mas quando tudo está perdido, ainda resta alguma saída, alguma luz...
Nem que seja a luz das estrelas, para fazer você pensar. Quando você se cala diante aos problemas você se torna fraco, perecível.
A lua é admirada por todos, mas poucos são capazes de toca - lá, e todos sabem que a lua é um planeta sem vida, assim como eu.


Escrito por: Alexandre Munstberg